Como a
navegação pela internet é livre e depende das preferências e necessidades de
cada internauta, navegar à deriva pode parecer, à primeira vista, algo mais ou
menos caótico. Daí ser comum o usuário não conseguir mais refazer os caminhos
virtuais percorridos e, por vezes, tentar em vão retomar algum conteúdo de seu
interesse e que acaba por ficar perdido na vastidão do espaço virtual. É o que
acontece quando não se anota os endereços acessados durante a navegação, pelo
menos foi o que eu pude observar nesta pesquisa realizada em hipertexto sobre
hipertexto. Dificilmente, ao final, saberei precisar os caminhos por onde
“andei” para poder refazê-los, também não poderia enumerar cada coisa sobre a
qual li. Mas digamos que esse seja um caos organizado e que mesmo navegando à
deriva é possível haver aprendizado, visto que as possibilidades de leitura são
tantas que superam a leitura convencional linear e pontual. Isso faz do ato de
navegar algo mais instigante e interessante, dado que as informações se apresentam
de modo multidirecional e nos remetem a conteúdos inesperados. É interessante
observar que muitas vezes o link no qual clicamos já não se encontra mais ativo
ou disponível e somos remetidos a uma outra página com a seguinte mensagem, por
exemplo: “Not Found – The requested URL
/hipertexto/historia.html was not found on this Server”, que significa que
o endereço acessado não pôde ser encontrado neste servidor. Entretanto, não
resta dúvida de que a navegação pelos hipertextos, apesar de parecer dispersar,
dado que remete o internauta para outras partes dentro ou fora do texto de
origem, contribui imensamente para atividades diversas de estudo e pesquisa.
Certamente, clicar em links e navegar por eles facilitou muito e tornou mais
significativo e concreto o meu aprendizado acerca do conceito de
hipertexto.
Pollianny Pontes Paiva
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